04 fevereiro 2019

Baby F | Foi cesariana, e então?



Desde que engravidei que na minha cabeça não passou outro cenário que não fosse ter um parto natural. Não por fundamentalismo, apenas porque é a situação mais normal e para a qual me fui preparando. Fui uma grávida muito calma e apesar de entender que haveria muita dor envolvida no grande momento, não me sentia assustada. É um bocado na base do tem de ser. Já não havia volta a dar, o puto havia de sair, por isso era rezar a todos os santinhos e pedir que me drogassem logo que fosse possível para a coisa se dar.

Ao longo das ecografias que fui fazendo, começámos a perceber que ele era um miúdo grande. Sempre no percentil mais alto, nas medidas relativas à altura, peso e perímetro cefálico. Quando se começou a aproximar o termo da gravidez, a minha obstetra recomendou mais uma ecografia para termos medições mais em cima da ocasião e tomarmos uma decisão.

E lá confirmámos: o puto era grande! Afinal a minha barriga gigante tinha razão de ser! E foi então que surgiu o conselho: dado que se a gravidez decorresse até às 41 semanas (no limite), o bebé teria certamente mais de 4kg e seria grande o que podia levar a riscos e sofrimento desnecessário para ele e para mim, marcámos uma data, antes disso, para a cesariana. Basicamente o plano era: se ele decidir nascer por ele antes disso, muito bem, senão teríamos data marcada para ele nascer.

Na minha cabeça ele não ia esperar tanto tempo. Ou então era eu que já estava mesmo farta de estar tão grávida, a rebolar por todo o lado, com os meus pés inchadíssimos! Na minha cabeça, teríamos um parto natural porque ele assim decidiria.

Mas não aconteceu. Acordei no dia marcado, tomei o meu banho, peguei na mala que estava preparada e fui com o meu marido para a maternidade. Apresentei-me como quem diz "tenho hora marcada para ser mãe". E o processo foi todo envolto em sorrisos e calma, nem uma ponta de dor, nem uma contracção.

A cesariana correu bem, mas muito diferente do que eu imaginava! Na minha cabeça, abriam a barriga e tiravam o bebé lá de dentro delicadamente. Como quem abre um forninho e tira o tesouro que lá está. Mas não é nada disso! Há a enfermeira a empurrar a barriga e mãos a mexerem e a epidural só tira a dor mas eu sentia tudo (o que a mim me parecia demasiado!).

E lá nasceu o nosso gordinho, com 51cm e 3.880Kg. Não me arrependo nem um bocadinho da nossa decisão de fazer a cesariana porque correu tudo bem! E neste caso o fim justifica mesmo os meios. Só queríamos ter o nosso bebé nos braços e que tudo corresse bem tanto com ele como comigo. E assim foi!

10 comentários:

  1. txiii grande bebé! opá eu acho que até preferia de cesariana, escolhes o dia em que ele nasce, é mais relaxado, nao ha aquele stress todo do parto... nao vejo qual é o desdém que algumas mães têm por haver mães que nao escolhem parto natural!
    TheNotSoGirlyGirl // Instagram // Facebook

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    1. Pois... há prós e contras... esse desdém é que não entendo, de facto!

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  2. Eu queria um parto natural com epidural e tive um parto natural, sim, mas sem "drogas" nenhumas, porque foi tudo demasiado rápido =P Felizmente ela era pequena, porque nasceu às 37 semanas, e acabei por nem precisar de pontos… mas posso dizer que sofri um bocado!

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    1. Uau! Que valente!
      Ainda bem que correu tudo bem e que tiveste mesmo uma hora pequenina :)

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  3. Muito lindo este post, meus parabéns pra você e para o seu bebê.

    Arthur Claro
    http://www.arthur-claro.blogspot.com

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  4. Ainda bem que tiveste uma experiência positiva e que correu tudo bem :)

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  5. Parabéns!!! Agora começa toda uma nova vida! +.+ tão bom! Felicidades!!!

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