06 março 2016
Quando se pode escolher, escolhe-se!
Como vos contei, vou casar-me na paróquia da cidade onde vivo. O Padre daqui é uma simpatia, gosto muito dele. Mas há um segundo Padre que me aquece mais o coração.
Quando estive a preparar-me para o crisma, adorava quando era ele a dar as catequeses, sempre tão bem preparadas, com mensagens tão claras. Tratava-me sempre com carinho. Quando me crismei, foi o primeiro a incentivar-me a dar catequese porque gostava da forma como me exprimia, como comunico e achava que eu teria jeito para passar bons valores à próxima geração. É o Padre João, o meu padre preferido.
Aproveitei um Domingo em que ele foi celebrar a missa e, no final, pedi-lhe para falar com ele. Contei-lhe que me ia casar e, depois das felicitações dele, disse-lhe que gostava muito que fosse ele a casar-me. Ele comoveu-se e disse-me "sabes, são momentos como este que fazem valer a pena todas as renuncias que fazemos na vida". E aceitou. Prometeu-me que terei uma celebração especial e que nos havemos de reunir para escolher leituras cheias de significado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Oh :) foi bonito, sim senhora, e de ambas as partes :)
ResponderEliminarEspero que corra tudo bem e que seja um casamento lindo e inspirador :)
um beijinho*
Dreams and Lemonade
Deve ser uma nova etapa boa andar a traz de tudo para o dia ficar como gostamos
ResponderEliminarBeijinhos
CantinhoDaSofia
Facebook
Post Novos Fun & Rasty Japanese Candy/Óculos Firmo/Cndy Ice/Review Rosegal
Quando me casei, o padre que também me casou era muito simpático, muito brincalhão, sabia passar bem a mensagem. Mas infelizmente a velhada (e digo velhada porque aquilo é uma aldeia cheia de velhas cuscas e mal intencionadas) não o via com bons olhos, levam a igreja demasiado a sério (mas depois falam mal de toda a gente) e depois de me casar ele saiu da paróquia. Mas nunca me esquecerei da descontração dele, da amabilidade.
ResponderEliminarA única coisa que não devia ter acontecido foi casar-me, mas isso já é pano para outras mangas.
beijinho
www.blogasbolinhasamarelas.blogspot.pt
Ainda bem que ele aceitou! Vais ter o casamento com que sempre sonhaste :)
ResponderEliminaro teu texto é breve mas tão cheio de significado! Tão bom quando podemos ter essa ligação tão forte e com tão uma enorme simbologia! Fico muito contente por ti. E mais um passo resolvido :)
ResponderEliminarBeijinhos
elisaumarapariganormal.blogspot.pt
Oh,que especial :)
ResponderEliminaroh que bom ♥
ResponderEliminarOoooh que querido!
ResponderEliminarVai ser muito especial certamente.:)
ResponderEliminarAnother Lovely Blog!, http://letrad.blogspot.pt/
É tão bom passar por aqui, és como os contos das princesas e dos princípes...fazes-me sonhar e isso é muito bom.
ResponderEliminarBeijinhos e parabéns por mais um "itém" de sucesso para o teu grande dia ;).
Beijinhos.
misscokette.blogspot.pt
Que bom querida, espero que corra tudo muito bem e tal como desejas :)
ResponderEliminarAcho muito bonito.
ResponderEliminarEu que desconheço o que são todos esses processos religiosos. Acho fantástico que existam pessoas jovens que frequentem a missa e afins... Por curiosidade e por vontade já entrei em Igrejas. E numa apanhei uma missa! Mas a impressão que ficou não foi das melhores. Pareceu não estar presente o sentir do que se dizia. Não em mim, mas no emissor. Nessa ocasião, entrei para sentir a paz do claustro, reflectir e também observar a sumptuosidade e beleza. Vi um homem chegar, entrar por uma porta junto ao altar, sair de batina, e iniciar a missa. Não fazia ideia que vinha aí uma missa mas por respeito e vontade, fiquei para escutar. Eramos uns 4, não mais. Com sotaque estrangeiro o padre fez um curto sermão (?), voltou para a sacristia (?), saiu sem mais e depois o sacristão aparece e disse: "Vamos fechar têm de sair" e empurrou-me, literalmente, para a porta de saída, fechando-a de seguida. Era uma igreja situada numa movimentada artéria da cidade, pensei que fosse mais aberta para com as pessoas.
No passado tinha entrado e gostado de ver a porta aberta, a circulação de pessoas... e a ausência do "vigilante", a pessoa que está sempre pelas costas a observar os movimentos. Uma «casa de Deus» aberta a todos, pensei eu.
Fico feliz por passares essa experiência pelas mãos de alguém que te diz tanto. Decerto que a cerimónia será mais sentida. Prevejo muitas lágrimas de emoção, ehehe :)