Beleza | As minhas unhas

(infelizmente, estas não são as minhas mãos)

As minhas unhas sempre foram miseráveis. Durante bastante tempo pensei que era apenas porque não me conseguia livrar o vício de as roer e que me acompanhou por anos! Mas depois comecei a conseguir controlar-me e percebi que era mesmo uma cruz minha. Tenho umas unhas naturalmente muito pequenas, fininhas que só elas, que se quebram com muita facilidade e ainda por cima numas mãos pouco delicadas (sim, tenho dedos compridos mas gorduchos).

Quando me casei, não queria ir com as mãos feias e resolvei fazer unhas de gel. Como tinha as unhas curtas, acabei por aplicar extensão para ficarem com um formato e comprimento bonito. Fiquei tão vaidosa, estavam tão bonitas!

O problema é que nunca me consegui habituar a elas... sentia que tinha ali uma prótese e tinha pouca sensibilidade. Resultado: tirei o gel e voltei à manicure normal e caseira. Tenho algum jeito para arranjar e pintar as unhas por isso costumava ser eu a tratar das minhas unhas em casa. E que bela colecção de vernizes que tinha lá por casa.

Com o nascimento do Francisco, pedi a paciência para arranjar as mãos. Passaram-se meses e eu com as unhas vergonhosas, de tamanhos variados, sem sequer um brilhozinho para compôr. Como estava prestes a vir trabalhar e não queria trazer as unhas naquele estado, resolvi dar mais uma hipótese ao gel. Lá fui ao salão do costume, e pedi à querida Celeste para me aplicar gel mas sem extensão, directamente nas minhas unhas. E saí de lá com umas unhas super discretas, com um tom nude para não me cansar, para testar mais umas semanas.

Adorei! Ter ou não ter extensão faz mesmo a diferença! Para já só usei cores nude que ficam muito discretas (bonecadas, brilhantes e uma unha de cada cor, não é para mim!). O tamanho é curto porque ao fim das três semanas que aguardo para fazer manutenção já me faz confusão andar com unhas tão compridas. É mais um gasto mensal, é verdade... mas vale a pena para ter menos uma preocupação!