O fechar de um ciclo

O último dia do ano é sempre um dia particularmente penoso para mim. Não vos sei explicar, mas nunca estou particularmente animada. Não quero mega festas em sítios barulhentos e cheios de gente. Gosto de reunir-me com os meus amigos ou família, com uma mesa farta, diversões controladas e liberdade para me expressar.

Porque quando batem as doze badaladas, enquanto como as minhas doze passas e invoco os doze desejos que levo escritos num papel, nunca consigo controlar as lágrimas. É um misto da sensação do tempo que passa a correr, de olhar para trás e ver o que conquistei e o que deixei por fazer, da vida que coube em mais este ano que passou, das pessoas maravilhosas que enchem a minha vida e me rodeiam e de toda a vida que se estende à minha frente. No início do ano, sinto que tenho uma infinidade de possibilidades e imenso tempo para as concretizar!

Que o novo ano seja um ano cheio de oportunidades e que os dias sejam aproveitados ao máximo. Não há medo maior que deixar a vida passar sem darmos por ela.
Sejam felizes. Hoje e todos os dias!