Da mesquinhez humana

À saída do hospital, um carro vinha bem acelerado e não parecia tencionar respeitar o sinal de cedência de passagem que tinha à frente. O meu marido parou, por precaução, e apitou. O condutor do outro carro travou em cima do acontecimento e, com cara de poucos amigos, cedeu-nos a passagem que nos era devida.

Mal avançamos, à frente dele, enquanto avançávamos mesmo à porta das urgências do dito hospital, somos ultrapassados a alta velocidade pelo tipo que se põe à nossa frente e trava o carro a fundo. Não conseguimos travar o suficiente para evitar um pequeno toque. Na minha inocência, pensei que tinha surgido alguém na estrada à frente dele para o obrigar a parar daquela forma. Até que ele sai do carro a gritar que agora íamos nós pagar porque batemos por trás e a armar uma confusão inacreditável. A minha primeira reacção foi evitar que o meu marido se exaltasse demasiado porque o outro tipo estava mesmo muito agressivo e o Rafael ficou obviamente a ferver com aquela indecência.

Por sorte nossa, um senhor que ia a caminho das urgências disse logo que tinha visto o que se tinha passado e que testemunharia  a nosso favor. Com este novo elemento, o outro anormal já mudou o discurso... quando chegou a polícia não desmentiu a nossa versão e segundo ele até preferia "cagar na cena" porque realmente os danos não são relevantes. Mas agora quem vai até ao fim somos nós.

É inacreditável a maldade das pessoas!